
Uma das experiências mais impactantes que tive como arquiteto e desenvolvedor de software foi liderar um projeto de migração de um sistema monolítico para uma arquitetura de microsserviços em uma grande empresa de comércio eletrônico. No início do projeto, enfrentamos desafios significativos, desde a identificação dos limites de contexto dos microsserviços até a reengenharia de processos de negócios complexos. A transição de uma arquitetura monolítica para microsserviços não é apenas uma mudança técnica, mas também uma mudança cultural e organizacional. Uma das principais lições que aprendi durante esse projeto foi a importância da comunicação e colaboração entre as equipes de desenvolvimento, operações e de negócios. Além disso, a adoção de práticas de DevOps e automação foi fundamental para garantir a entrega contínua e a estabilidade dos serviços. Outro aspecto crucial foi a modularização e desacoplamento dos componentes do sistema, permitindo escalabilidade independente e facilitando a manutenção e evolução do sistema ao longo do tempo. Embora tenhamos enfrentado alguns desafios ao longo do caminho, como a gestão de dependências entre os microsserviços e a garantia da consistência dos dados distribuídos, a jornada nos proporcionou uma visão mais clara dos benefícios das arquiteturas baseadas em microsserviços, como maior flexibilidade, escalabilidade e resiliência. No final, o sucesso do projeto foi resultado do trabalho em equipe, do comprometimento com a excelência técnica e da adaptação constante às mudanças e desafios que encontramos pelo caminho. Esta experiência reforçou minha convicção de que a arquitetura de software é mais do que apenas design técnico - é sobre capacitar pessoas, promover a inovação e criar soluções que realmente impactam positivamente os negócios e os usuários finais.